Por trás da armadura, parte 2 - Detalhes do enredo e Titanium Warhead

Nesta segunda-feira segui matutando nos pseudocódigos, então infelizmente não há muito o que lhes mostrar na área de programação por enquanto. Todavia, esta é uma ótima chance para contar a vocês sobre os eventos do mundo de Operação Outrora, então peguem um balde de pipoca; o filme está para começar.



Durante muitos anos, a humanidade prosperou graças ao seu crescente conhecimento. A cada dia que se passava, mais pessoas eram curadas de males que as afligiam, mais vírus eram neutralizados e mais invenções eram criadas para todos os fins imagináveis. Porém, assim como a inteligência, o egoísmo humano também deu seus passos à frente ao longo desses anos. Buscando se precaver para o caso de uma guerra, ou quiçá começar uma, potências mundias uniram os avanços tecnológicos às suas próprias riquezas para criarem robôs militares com poder bélico e inteligência artificial de ponta.

E de fato, uma guerra começou, assim como muitas vidas foram perdidas. Todavia, essa guerra teve algo diferente de todas as outras: nenhuma vida humana se beneficiou.

Ninguém sabe exatamente como começou, mas a teoria mais aceita é que cientistas de cada nação submeteram os robôs a sessões informativas, mostrando a eles a maneira como seus inimigos das potências rivais agiam e se comportavam em diversas situações. Aqueles envolvido nesse tipo de projeto deviam achar que ao absorverem toda essa informação, os robôs veriam apenas pessoas de outras nações como inimigos.

Mas parece que ao fazê-los aprenderem, eles subestimaram sua interpretação. Desonestidade, arrogância, egoísmo... para os robôs, o ser humano ficou marcado como um megalomaníaco que faz de tudo para beneficiar a si próprio, mesmo que em detrimento do próximo ou até do ambiente onde vive. Eles observaram, naquelas pessoas que viam vez ou outra através de uma tela, os mesmos defeitos das pessoas que estavam ao seu lado todos os dias. 

Assim, os robôs começaram a indagar se realmente valeria a pena uma raça como a nossa continuar a existir. E cada alma perdida desde então deixou claro que a resposta para essa pergunta foi um sonoro "não".

O ano é 2120. A morte agora se aproxima de nós, dando passos pesados e vestindo uma armadura de titânio. Mas nós não desistiremos. Nos agarraremos firmemente à chance de um recomeço para a humanidade. Juntamos sobreviventes ao redor do mundo, estudamos a fundo os robôs e preparamos um plano.
Se eles são feitos de titânio, nós os derreteremos como lava. 

Esta é a determinação da Fusion.




Bandeira da Fusion.



E então, gostaram do filme? Não se esqueçam de dar uma avaliação positiva pra ele no Rotten Tomatoes, hein? Enfim, como vocês já devem ter presumido, a Fusion é a tal resistência abordada em posts anteriores. Inclusive, os personagens principais do jogo, sobre os quais falarei futuramente, são todos membros da Fusion.

Mas por agora, vamos mudar de assunto para o tão aguardado Titanium Warhead. Começaram a questionar a dificuldade do jogo quando eu falei que o Warhead é mais poderoso do que vários Sentinelas e Drones juntos? Pensaram que veriam um monstro desses em cada canto da base inimiga?
Relaxem. Vocês só vão encontrá-lo uma vez, pois ele é o chefão do jogo. E sendo o chefão, é natural que ele possua mecânicas mais complexas do que os outros Titaniums, o que implica em mais horas de trabalho para a alegria do programador que vos fala.

Sem mais delongas, deixarei o resto da explicação para o pseudocódigo:




A primeira parte do pseudocódigo do Warhead...





a segunda parte...




...e o elemento em questão.

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